sábado, 7 de janeiro de 2012

O Movimento Cívico “Defender o HDFF” leva a cabo uma iniciativa cultural “Cantar as Janeiras”


O Movimento Cívico “Defender o HDFF” leva a cabo uma iniciativa cultural “Cantar as Janeiras”.

Esta Iniciativa, que se realiza no dia 13 de Janeiro, pelas 21.30, no Auditório do Museu Municipal, com entrada livre, é também uma acção de sensibilização para as ameaças, que foram tornadas públicas, relativamente ao fim dos tratamentos oncológicos, á deslocalização da Viatura Médica de Emergência, e ao encerramento parcial do Bloco Operatório do nosso hospital.

Com as “Janeiras” deseja-se um bom ano para todos. E um bom ano para os figueirenses é a manutenção dos bons cuidados de saúde a que o Hospital Distrital da Figueira da Foz nos habituou.

Participam o Grupo de Cantares da Casa do Pessoal do Hospital Distrital da Figueira da Foz, e o Coral David de Sousa. 


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Reunião com a Câmara Municipal da Figueira da Foz


Correspondência trocada entre a Câmara Municipal da Figueira da Foz e o Ministério da Saúde, a qual foi dada a conhecer a esta Comissão por Sua Excelência o Sr. Presidente da Câmara, aquando da reunião conjunta realizada no passado dia 30/11/2011.





 



 




domingo, 11 de dezembro de 2011

Notícia - "Correio de Coimbra"

 

Figueira da Foz: petição em defesa do hospital

 
Cerca de meia centena de pessoas participaram na reunião de sábado, dia 3, no auditório do Tubo d’Ensaio (antigas instalações da Universidade Internacional) promovida pela comissão ad-hoc de defesa do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF).
Presentes representantes de vários partidos políticos, e ainda da eurodeputada do PCP Ilda Figueiredo, que considerou “inadmissível” o possível desaparecimento de alguns serviços e consequente desclassificação de urgência médico/cirúrgica para urgência básica.
A petição pública em defesa do hospital registava, dia 3, mais de 1.200 assinaturas.
 

Notícia - "O Figueirense"


Fonte: Jornal "O Figueirense", edição de 6 de Dezembro de 2011

Notícia - "A Voz da Figueira"


Fonte: Jornal "A Voz da Figueira", edição de 5 de Dezembro de 2011

Notícia - "Diário de Coimbra"


Fonte: Jornal "Diário de Coimbra", edição de 2 de Dezembro de 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

AVISO IMPORTANTE


AVISO IMPORTANTE

Após a assinatura da petição receberá um email idêntico ao seguinte:
“Este email é enviado para si do site PeticaoPublica.com para confirmar a sua assinatura como «………………………………………………………………………….» na petição online:
«Em Defesa do Hospital Distrital da Figueira da Foz»
A sua assinatura na petição necessita de ser confirmada para garantir a autenticidade dos dados.
http://www.peticaopublica.com/Confirmacao.aspx?id=........................
Clique no link acima para confirmar a sua assinatura: (ou copie o endereço para uma nova janela do seu browser)

 Deve proceder como lhe é solicitado, pois se a assinatura não for confirmada não é válida.

Notícia - "A Voz da Figueira"


Fonte: Jornal "A Voz da Figueira", edição de 30 de Novembro de 2011

Esperamos pois que o Conselho de Administração do HDFF siga outro caminho


Algumas observações sobre o Hospital Distrital da Figueira da Foz e as ameaças que constituem as medidas de contenção de custos agora anunciadas. É um facto que em alguns meios circulam rumores de que será possível encontrar soluções para manter a oncologia, através de protocolos com o Instituto Português de Oncologia, ou manter a Viatura Médica de Emergência, integrando a equipa da VMER na equipa de urgência, rentabilizando assim dois salários por turno.
Conhecendo por experiência própria as dificuldades inerentes a estas situações, é evidente que é de enaltecer o esforço em encontrar alternativas que mantendo no essencial os serviços em causa, serviços relativamente aos quais não nos cansamos de reconhecer e enaltecer a qualidade dos profissionais envolvidos.
Acontece que no entanto é o encerramento do Bloco Operatório, a partir das duas horas a medida que, a prazo se tornará mais gravosa para os utentes em geral e para o desenvolvimento futuro do Concelho da Figueira da Foz. Vejamos um exemplo:
Imaginemos um acidente que entra na Urgência do HDFF por volta das 23 horas. Entre os procedimentos de diagnóstico e de estabilização, decidiu-se que necessitava de uma intervenção cirúrgica. Subiu para o Bloco Operatório cerca das 23h e 45 minutos, para uma intervenção que demora cerca de uma hora. Uma intervenção cirúrgica de uma hora implica que dentro dos procedimentos normais sairia do Bloco por volta da 1hora, uma hora e trinta minutos. Ora tendo em conta que o anestesista é não só o responsável pela indução anestésica, mas também pelo pós-operatório imediato não há anestesista que corra o risco de aceitar uma intervenção cirúrgica nestas condições.
Assim teremos que recuar três horas, que é o tempo mínimo para um pós-operatório de previsão de risco normal, para terminar uma intervenção o que quer dizer que no HDFF as intervenções cirúrgicas teriam que estar terminadas ás 23 horas, o que remeteria o seu inicio para as 21 horas. Se nos lembrarmos que a hora de jantar é entre as 20 e as 21 horas, podemos garantir que as cirurgias do HDFF terminariam às 20 horas. O hospital perderia a capacidade para responder às situações de cirurgia geral que ocorram durante metade do dia. Nestas circunstâncias, passaria a ter condições para garantir apenas a cirurgia do ambulatório e deixaria de ter condições para a média e grande cirurgia.
Estão então criadas as condições para a desqualificação da urgência. Uma urgência que não garante durante 24 horas os procedimentos normais da valência de cirurgia geral não pode ser qualificada de médico-cirúrgica. Passará inevitavelmente a urgência básica, com as consequências inerentes a uma resposta menos qualificada para os utentes e a uma ausência de garantia para quem nos visita ou para quem aqui investe.
A razão apontada para o encerramento do Bloco é dizem-nos o facto estatístico de que entre as 2horas e as 8 horas o número de intervenções realizadas é ínfimo e não justifica a equipa cirúrgica. O mais grave é que compreender esta razão pode estar consciente ou inconscientemente a inverter aquilo que são os nossos valores. Isto é não nos passa pela cabeça desejar um qualquer acidente nocturno para aumentar a produção da equipa cirúrgica do HDFF. É que apesar de tudo ter saúde ainda é mais barato que estar doente.
Um segundo e ultimo aspecto. Não compreendemos, porque não é comum o uso deste período para aferir a produção de uma equipa. Estamos no entanto convencidos, mesmo sem conhecer a produção dos outros hospitais distritais, que os números serão idênticos. E mesmo para terminar. As equipas de urgência garantem não só a urgência externa mas também a urgência interna isto é dos doentes internados, que confiam que o hospital possui os recursos necessários para as suas necessidades. E essa confiança desaparecerá naturalmente.
Esperamos pois que o Conselho de Administração do HDFF siga outro caminho.

NELSON FERNANDES